segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Patrícia Bonaldi

Olá pessoal!

Hoje resolvi contar um pouco para você dessa marca, sua história, produtos e o que faz dela ser uma das queridinhas entre as famosas e it girls

Tudo começou na terra do pão de queijo... Isso mesmo, foi em Uberlândia - MG que há 11 anos atrás Patrícia Bonaldi abriu a primeira loja de multimarcas de vestido de festa. Ao trabalhar nesse ramo ela costumava ouvir as opiniões de suas clientes, que buscavam algo fora dos modelos tradicionais, e foi aí que identificou uma oportunidade e criou a marca que leva seu próprio nome, atendendo as necessidades destas clientes. 




O boom do negócio veio quando expôs seu trabalho no salão de negócios do Minas Trend Preview, e no final mais de 30 lojas tinham levado suas peças da arara. Assim, começou a comercializar em multimarcas, que hoje espalham seus produtos em mais de 140 pontos ao redor do Brasil. Além disso conta com duas lojas em Uberlândia, uma em São Paulo e no exterior em lojas como a Harrods na Inglaterra, nos EUA, Europa e Oriente Médio.

Os vestidos destacam-se por utilizar como matéria prima a seda pura, e tecidos como organza de seda, tafetá e tule. E para completar utiliza aviamentos como pérolas, paetês e renda, resultando em peças sofisticadas e originais. Para realizar este trabalho, a estilista criou uma escola de bordadeiras em sua sede, com a finalidade de ensinar as mulheres da região, que atualmente formam um grupo de 105 pessoas, neste ofício manual... Ficou com vontade de ter um? Desembolsando a partir de R$3.000 você consegue amiga! hahaha





No ano passado a marca lançou a linha PatBo, mais jovem e com peças casuais e modernas. Deste modo vem conquistando seu espaço no mercado com mulheres que buscam um produto diferente do que costumamos ver por aí. O mix de produtos abrange vestidos, saias, camisas, shorts e calças, encontrados na loja Patrícia Bonaldi em São Paulo, além dos 85 PDV em todo Brasil. Esta linha ficou famosa por vestir as top blogueiras deste país como Camila Coutinho e Tássia Naves, que inclusive auxiliaram a própria estilista na hora de desenvolver as primeiras peças, elaborando um conceito e tendências as quais gostariam de ver nas roupas.

Em breve teremos uma loja Pat Bo aqui em Sp, no Shopping JK Iguatemi! Aguardem!





E aí, vai um babador? haha


Beijos!

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Vert

Boa tarde pessoas!

Lembram que há algumas semanas atrás eu fui naquele desfile de moda sustentável? O SP Ecoera? Então, se você não chegou a ver, confira aqui... Mas se leu, deve lembrar que eu contei rapidamente sobre as marcas que lá desfilaram, e assim surgiu um convite da Vert Shoes para uma visita no showroom e conhecer melhor a marca. Agora venho compartilhar essa experiência com vocês!

Essa história começou em 2005 quando dois amigos franceses - François e Sébastien - saíram de seus empregos rumo a uma viagem de aprendizado sobre projetos sustentáveis, e seu impacto sobre a sociedade. Então resolveram criar a Vert, uma marca de tênis sustentáveis fabricados no Brasil. O curioso é que mesmo a produção sendo sempre aqui, as vendas em território nacional começaram somente em setembro deste ano, pouquíssimo tempo!

Logo, a coleção que chegou para nós brasileiros foi a de primavera/verão, com destaque para os modelos inspirados naquele doce francês que taaanto adoramos, o macaron!



François contou a ideia de entrar neste mercado brasileiro, veio de uma percepção sobre o consumidor que está mais preocupado e engajado com o tema sustentabilidade. Além de sua vontade própria de vir morar aqui, após conhecer o país há tantos anos. Outra curiosidade é que lá fora a marca se chama VEJA! E pra cá veio como Vert, que significa "verde" em francês, ou seja, tudo a ver com o conceito!

Atualmente já contam com mais de 300 pontos de venda na Europa, Ásia e Estados Unidos. Como na famosa Galeries Lafayette na França, onde encontram-se também diversas marcas de luxo mundiais. Aqui no Brasil está presente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco, isso sem falar do e-commerce. Para conferir os endereços certinhos, clique aqui

E quais os modelos? O primeiro foi o Volley, inspirado nos tênis de vôlei da época de 70, depois temos o Esplar, mesmo nome dado a cooperativa de algodão e por fim o Tauá, relacionando à cooperativa de seringueiros. Foram inspirados na cultura urbana, e com este design atemporal completam qualquer produção, além do conforto de um bom tênis, que muitos não abrem mão não é?! 




Aqui fiz uma montagem explicando os materiais utilizados em cada parte do tênis:





Só para completar, a fábrica é no Rio Grande do Sul. 

Lembram daquele Tripé da Sustentabilidade, que analisa 3 vertentes (ambiental, social e econômica), para um produto ser sustentável? Então, vamos dar uma analisada na Vert: a matéria prima utilizada é ecologicamente correta, a empresa busca atuar junto com as comunidades locais, valorizando seu trabalho e com pagamento justo, e por fim o aspecto econômico se reflete no preço dos tênis, equivalentes a um tênis normal = produto sustentável!

Aí você me pergunta: como um produto com este material sustentável consegue ter um preço em conta? O que a marca me contou é que pra compensar o preço da produção, o investimento em marketing é baixo. Assim, não investem em anúncios em meios físicos ou digitais, mas promovem ocasiões para divulgação da marca e participam de outros eventos.

Quando questionei se pretendem expandir o mix de produtos, me disseram que lá fora onde a marca está mais estabelecida já comercializam acessórios também, como bolsas e cintos! Então, podemos esperar novidades por aí hein!

E aqui outros modelos...




Notaram as diferenças neste último modelo? Sim, ele é de cano alto e estampado! 

Amanhã vai rolar o lançamento desta tênis, aqui em Sp! Segue o flyer para quem quiser ir!



Espero que tenham gostado pessoal, e até a próxima!

Beijão

domingo, 24 de novembro de 2013

Moda Inclusiva

Boa tarde pessoal,

era segunda a tarde quando uma amiga jornalista veio me dizer que na terça,  ia rolar um desfile de Moda Inclusiva. Eu que não sabia muito sobre o assunto, fui procurar mais informações e na terça lá estava eu para o 2° Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade e na sequência o desfile final do 5° Concurso Internacional de Moda Inclusiva. E adivinhem só? Acabei me apaixonando novamente por este mundinho chamado moda, e suas diversas facetas! hehe.. E como sempre, vim compartilhar neste espaço com vocês!

Os 20 finalistas do 5° Concurso

As marcas que ditam moda hoje fazem isso para pessoas magras e altas, ou seja, uma parcela mínima da população. Resultado disso? Pessoas acima do peso vestindo roupas que não servem direito, outras usando peças inadequadas a sua idade, e deficientes com roupas que machucam ou não conseguem comprar ou vestir sozinhos, tirando a independência do indivíduo.

Um fato curioso é que no Brasil existem 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, ou seja, 23,9% da sociedade. Sacou? Quase ¼ de brasileiros!  E o mercado continua ignorando essa situação.

Já comentei algumas vezes aqui como a moda é um dos jeitos de mostrar nossa identidade, personalidade e estilo, logo ela deve ser democratizada e acessível para todos os cidadãos. E assim, para incluir corpos que a moda atual não contempla surgiu a Moda Inclusiva olhando além do corpo perfeito, mas principalmente para a ergonomia, mobilidade e funcionalidade das peças.

Se pararmos pra pensar as dificuldades de um deficiente desde a hora da compra até a parte de se vestir, encontraremos muitas. Cada deficiência gera um empecilho, seja na hora da compra para cegos, que muitas vezes são enganados quanto as cores dos produtos; aos cadeirantes com dificuldade de acesso e movimentação dentro das próprias lojas; a modelagem de uma calça jeans, que ao vestir um corpo que não se movimenta, gera machucados; entre outras dificuldades. 

Além disso, para a pessoa com deficiência é uma conquista conseguir escolher uma roupa bonita e confortável e poder vesti-la sozinha. E isso só aumenta a autonomia e auto-estima deles.  

Então para suprir essa necessidade, em 2009 foi realizado o 1° Concurso de Moda Inclusiva, uma iniciativa da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo. Nele podem se inscrever designers que desejam exercer sua criatividade, através de looks para pessoas com deficiência. A sacada está em pensar nas soluções que atendam esse mercado, com materiais especiais, deslocamento das costuras, posições dos bolsos, entre outras adaptações que tragam conforto e praticidade. 

Em paralelo com o Concurso, desde o ano passado acontece o Fórum Internacional de Moda Inclusiva e Sustentabilidade, trazendo trabalhos científicos relacionados ao tema e uma mesa redonda com discussões entre especialistas do setor. Muito enriquecedor para quem pretende desenvolver algum trabalho deste tipo, e também para o aprendizado do público em geral. 

E como tive a oportunidade de estar presente na mesa redonda, um dos pontos que mais me chamou a atenção foi quando uma das pesquisadoras do assunto, Mariana Roncoletta, disse que já procurou ao redor do mundo países que investem na Moda Inclusiva, e de acordo com ela há pouquíssimo material sobre este assunto, e ninguém desenvolvendo um projeto como este aqui no Brasil. (Hello, oportunidade!)

Agora vou mostrar para vocês o trabalho dos 3 primeiros colocados do Concurso! 


A grande vencedora foi Patrícia Helena Galves, sua inspiração para este trabalho veio de uma peça de teatro com cadeirantes, ao perceber a leveza dos atores superando seus limites. A roupa além de ter várias funcionalidades como grande parte em malha e tecido confortável, consegue aliar pontos da moda como o bordado nos ombros e bolsos. Ela fica satisfeita em perceber que a moda pode contribuir muito para facilitar o cotidiano das pessoas com deficiência, e acredita que isso sim é inclusão.



O segundo colocado foi Eli Golande. Inspirado na torre de TV de Berlim, onde nascem as linhas retas e o corte seco, justo em calças e casacos, no tênis vintage de cano alto estabelece uma conexão com os não cadeirantes, mostrando que com as devidas adaptações nenhuma fronteira é intransponível. O casaco tem um sistema de articulação interno coberto com plástico, abertura na gola, e aplicação de tecido nas costas.


E por fim, Nadir de Almeida traz para a moda masculina uma calça especial para cadeirantes, ou quem utiliza prótese nos membros inferiores. Um sistema de aberturas estratégicas facilita o vestir, despir e auxilia nas questões urológicas e sexuais, aliado a tecidos confortáveis e de qualidade, além de fechos facilitadores com velcro e elástico. Ela acredita que refletir sobre a deficiência é alargar o olhar do processo criativo, e fazer moda para todos. 

Ainda bem que mesmo lentas, existem iniciativas como esta não é pessoal? Espero ter contribuído um pouco mais para o conhecimento de vocês, e percebam como a moda é muito vai muito além do luxo desejado e do fast fashion adquirido.

Grande beijo e uma ótima semana.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

SP Ecoera 3 - O desfile de marcas sustentáveis

Boa tarde caros leitores!

Quem convive comigo sabe que neste ano mergulhei de cabeça no universo da moda sustentável parsa realizar o meu TCC. Li dois livros muito bons, e pesquisei bastante na internet os sites que trazem assuntos relacionados a este tema, assim como as marcas preocupadas com o meio ambiente e a sociedade.

Nessas pesquisas encontrei o site Ser Sustentável com Estilo, da jornalista Chiara Gadaleta. Confesso que a princípio me supreendi porque já havia ela apresentado programas de consultoria de moda no canal GNT, mas nunca pensei que estaria envolvida com sustentabilidade. Ao fuçar mais no site, descobri que estava organizado a terceira edição do SP Ecoera, um desfile que traz marcas de moda sustentável. Como o evento era gratuito e a inscrição feita no próprio site, nem pensei duas vezes antes de me inscrever e ir né! hahaha... E nesta quarta feira (06/11) estava lá eu.


Olhem só que lindaaa a entrada!


Quem apresentou foi a própria Chiara, bem simpática por sinal, ela disse mais ou menos assim: " Há um ano e meio atrás fazíamos a primeira edição deste evento, com 6 participantes, que nasceu da necessidade de apresentar ao público um produto ecológico e que se preocupa com a sociedade. Hoje fazemos a terceira edição com 30 participantes nestes 3 dias. Assim podemos ver a demanda do consumidor mesmo, por este produto".

A fofa usava uma bata larguinha estampada, calças de crochê e tênis Vert


Então vim contar um pouco pra vocês como atuam as marcas que pude conferir hoje no desfile, e te garanto você vai se encantar!

Tudo começou com o desfile Meias do Bem, da Puket. Este nome é de um projeto da marca mesmo, que funciona assim: você leva um par de meias usadas nas lojas, e em troca eles dão um par de meias novas a crianças carentes. Bacana né?!
E para as roupas do desfile eles aplicaram o reaproveitamento de fibras e tecidos da fábrica da Puket, e chamaram quatro estilistas para fazerem os looks, em curadoria da estilista Karla Girotto. O resultado ficou bem interessante, olha só:





Será o Benedito foi o segundo desfile, e o dono da marca Orivan Pavan convidou Gustavo Silvestre para desenvolver a coleção para o SP Ecoera, na qual foi usada lona de caminhão e reaproveitamento de estoques de roupas antigas.
A marca busca sempre utilizar produtos, materiais e procedimentos sem agressões ao meio ambiente, como lona de caminhão reaproveitada, tingimento sustentável e algodão orgânico, e também sem crueldade com os animais. 





Flávia Aranha apresentou a coleção Coração Selvagem, inspirada no livro "Perto do Coração Selvagem", de Clarice Lispector. Para falar dessa natureza íntima, bruta e selvagem, Flávia utiliza fios de lã fiados na roca e tintos com pigmentos naturais como a carqueja, índigo e alguns tons de verde. A lã foi usada para bordar desenhos nas telas e brinca com as diferenças entre leve e pesado e transparência e opacidade. 

Os tons predominantes são o verde, o nude e o cru. A estampa é geométrica e remete a simetria das folhas. Seda, linho e lá são os tecidos escolhidos para a temporada de frio. E uma aposta da coleção são as mantas tecidas com seda natural, fiadas à mão com texturas únicas que surgem da rusticidade do tecido.





Na sequência veio o desfile de Gustavo Silvestre em parceria com a Associação Santo Agostinho. Esse designer é conhecido pelo trabalho artesanal com e chochê, e desfila na Casa de Criadores desde 2004. Nessa coleção algumas partes das peças foram tricotadas por senhorinhas da Associação Santo Agostinho, uma entidade que atende crianças, jovens e idosos.
O acessório marcante de Gustavo são as pedrarias, em formato rústico, que junto do crochê compõem pulseiras e colares. 



Olhem aqui a pedraria, em uma espécie de poncho!


No último desfile vimos a parceria de quatro empresas:  Brechó Toca de Cathy + Vuelo + Pandora + Vert.

E aí você me pergunta: por que um brechó entrou em um desfile de marcas sustentáveis? A resposta é simples: reaproveitar roupas também é uma das formas de ser sustentável! Aliás, acaba sendo a melhor forma, porque ao comprar uma roupa usada evitamos todo o processo da cadeia têxtil que destrói o meio ambiente, e a vida das pessoas que trabalham com isso.

A marca Vuelo faz bolsas e malas de viagem, sendo que toda a matéria prima é produzida no Brasil, uma produção artesanal e com reutilização de câmaras de pneu. Vert é uma marca francesa com materiais naturais como o látex do Acre e algodão orgânico. E por fim na Pandora, uma linha de jóias com madeira certificada pela Rainforest Protection Initiative. 

Então as modelos desfilavam com: as roupas do Brechó, sapatos Vert, bolsas Vuelo e jóias Pandora! Juro que a combinação de tudo ficou ótima, o styling estava perfeito!





Por hoje é só pessoal! Espero que tenha despertado pelo menos uma curiosidade em vocês, sobre essas marcas sustentáveis. E quem sabe nós não seremos os próximos consumidores conscientes?

Beijos!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Tendências primavera/verão 2014!

Boa tarde caros leitores

Hoje eu vim trazer para vocês algumas tendências dessa nova estação em que estamos, primavera verão!
Sim, meus caros agora é a hora de guardar as botas e casacos, e usar os vestidos, shorts, saias, sandálias, rasteirinhas, enfim... Tudo o que o verão traz de melhor pra gente! E lendo aqui você pode fazer aquelas comprinhas com as peças que ainda não tem no seu guarda roupa.

Começando com o Preto e Branco, ou P&B para quem preferir. Essa tendência é muito forte e ao mesmo tempo muito simples, basta combinar peças dessas cores no mesmo look! Assim, te garanto que dá pra fazer desde um look mais fino, até outros mais descolados, seja em roupas ou acessórios também como você pode ver nas fotos. 

Se for optar por um P&B estampado, sugiro que tome alguns cuidados. Vale lembrar que essa foto da Handbook é uma inspiração e ficou boa no editorial, na rua talvez perguntariam a moça se ela está indo a uma festa a fantasia, ou algo do tipo. Essas peças no geral ficam melhores em magras, mas se você é gordinha e quer muuuuuito usar procure algum acessório, tipo um lenço de bolinhas ou um sapato listrado. 





Continuando, temos as estampas...Pra você que curte um look mais clean, vai ter que acostumar os olhos e quem sabe até encarar alguma, e te garanto, tem para todos os gostos! Aqui a regra é usar e abusar, inclusive misturar estampas no mesmo look, ou então nos famosos conjuntinhos de blusinha e saia. Vale lembrar também que as estampas costumam ficar melhor nas magras, se você está acima do peso procure estampas menores e combine elas com peças lisas!

O floral já é nosso conhecido de outras temporadas, não é mesmo? Quem se lembra da famosa estampa liberty? Então, ele volta de formas bem delicadas novamente, seja nos top cropped, saias, shorts e vestidos, e com a combinação certa de acessórios, permite criar um look bem romântico.

A bicharada também está à solta! Eles podem aparecer em uma estampa grande nas t-shirts ou em pequenas estampas em vestidos, como vemos a estampa de cachorros no vestido da Emme, por exemplo. Pra você que curte animais, aproveite para compor looks bem fofos. 

Depois temos a estampa étnica, que traz a identidade de algum povo específico, seja nas formas ou nas cores, como os africanos, indianos ou tribal. Na hora de usar, se for blusa ou short/saia fica mais legal combinar com uma peça de cor mais neutra, se for vestido combine com algum acessório que tenha a cor da estampa, como na foto!

E finalmente a famosa estampa de porcelana! Essa eu acho que vale a pena você comprar em um lugar bacana, porque nem todas as estampas que vemos por aí são chiques e finas, para abaixar o preço o material perde na qualidade. As mais comuns são as camisas, transparentes em seda, mas coloquei uma foto de um biquíni porque também achei ele super bonito e diferente!



Por hoje é só! E que venha muito sol, sorvete e água de coco!

Beijos

domingo, 20 de outubro de 2013

Luis Vuitton e Marc Jacobs

Olá leitores!

Para quem é mergulhado neste mundinho chamado moda deve ter visto há umas semanas atrás, alguma manchete sobre a saída de Marc Jacobs da Louis Vuitton, marca da qual foi diretor criativo por nada menos que 16 anos, e com isso resgatou para o mercado de luxo esta grife que conhecemos hoje. E é exatamente isto que vim compartilhar com vocês hoje, um pouquinho deste trabalho. 

A história da marca é de longa data, quando Louis Vuitton foi contratado como ajudante em uma fábrica de baús de viagem, utilizados para mudanças e deslocamentos da alta sociedade. Se identificando com o negócio, resolveu sair para montar sua própria marca, investindo para ter o melhor produto considerando as necessidades da época: produtos para viagem. A grande mudança veio depois de muitos anos quando Bernard Arnault comprou a grife e com ela fundou o grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), que hoje é o maior conglomerado de marcas de luxo do mundo. E somente em 1996 que as tendências entraram, em parceria com diversos estilistas famosos os quais deram uma repaginada nos acessórios em comemoração aos 100 anos da LV.



Porém as grandes mudanças tiveram início em 1997 com a contratação de Marc Jacobs. Ele ainda era desconhecido, e antes de entrar lá foi demitido por apresentar uma coleção de inspiração grunge, na marca Perry Ellis. No fim, para a Louis Vuitton acabou sendo uma aposta de Anna Wintour (editora chefe da Vogue EUA) que deu certo, pois como diretor criativo, ao longo destes anos estima-se que a marca cresceu 80%
E o que Marc fez para isso? Começou criando, do ponto 0, o prêt-à-porter da marca, com a preocupação de não esquecer o lado comercial. Além de outros itens como sapatos, jóias e relógios.



Feito isso, conforme os anos se passaram conseguiu firmar a imagem da marca, seu logo e cores na cabeça de milhões de pessoas ao redor do mundo, criando filas quilométricas para entrar em uma loja. 
Depois procurou reinventar essa imagem apostando nas parcerias, pois ao convidar um artista renomado para revistar os produtos da marca conseguiu trazer às bolsas clássicas um ar de arte, deixando-as alegres, divertidas, coloridas. Assim agrega valor ao seu produto mais famoso e acaba abrangendo um público alvo, mais jovem, aquele que muitas vezes consome luxo sem saber exatamente o porque, e acha bacana o look hi-low, misturando uma bolsa original LV com uma roupa da Zara.
Há um bom tempo atrás eu já havia feito um post sobre os parceiros, vale a pena conferir aqui!



E os desfiles? Proporcionam um prato cheio ao nossos olhos e despertam a imaginação. No verão 2012 foi um carrossel gigante, com as modelos sentadas nos cavalos em suas poses, e muita meiguice nas cores claras e ar retrô. Já no inverno 2013 foi a vez da locomotiva LV trazer um ambiente de plataforma de estação mesmo, com as modelos saindo do trem, e as roupas fazendo jus ao tema, outra curiosidade é que elas não carregavam as bolsas, mas deixavam isso para os carregadores de malas.
Além destes já apareceram também, fontes, elevadores, escadas rolantes, neve... E neste último desfile de despedida, Marc conseguiu reunir um pouco de tudo isso, com gostinho de quero mais!



Completando os desfiles temos as campanhas publicitárias sempre com mulheres famosas clicadas por experts, que acabam resultando em uma boa aceitação do público. 
E finalmente o documentário que traz um pouco destes anos à frente da marca.Vou colocar a primeira parte do vídeo e mesmo estando em italiano, achei interessante observar as transformações tanto em Marc como na LV conforme o tempo vai passando. 



E o que dizer depois de tudo isso?... Marc vai deixar saudades, mas podemos continuar acompanhando ele na sua própria grife. E na LV?... Haja responsabilidade para o seu sucessor! haha 



Um beijo e uma ótima semana a todos!

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Gerente de produto

Olá caros leitores!

Resolvi estrear um novo tema aqui no blog, pois senti que estava faltando comentar sobre isso: as profissões deste mundinho da moda. E começando hoje com o gerente de produto!

Se você nunca nem ouviu este nome, não se assuste! É aquele cara que fica meio por trás das cenas, mas desempenha um papel fundamental no varejo, sendo o responsável pelo produto da primeira a última etapa. As funções:

- Pensar em produtos que atendam as necessidades e desejos dos clientes. E para compreender o que este cliente precisa/quer podem ser feitas análise de vendas anteriores, pesquisas de tendências em shoppings ou grandes centros comerciais e também assistir a boa e velha novela, que sempre dita tendências neste Brasilzão! hehe... (Note que o GP vai pensar: regata listrada cores vermelho e branco, e o desenho fica com o estilista)



- Criar o mix de produto das próximas coleções, seja em alguma linha ou da empresa inteira, dependendo do porte. Este consiste em várias tabelas nas quais o GP irá definir aspectos como: quantos produtos vão entrar; se eles são considerados básicos ou tendência; dentro disto a quantidade de peças como calças e blusas, cores; além do preço de custo e venda, com base na matéria prima e mão de obra. 

Tudo isso tendo em mente seu público-alvo, e os fornecedores com que trabalha, o que acaba sendo muito importante na hora de fazer apostas do que será tendência, porque o GP também deve estar em constante contato com o gerente da loja, para saber o que está vendendo ou não. E se aquela camiseta de estampa étnica encalhar? Pois é, cabe a ele saber qual decisão tomar nestes casos.

Em uma grande rede varejista temos várias linhas de produto, certo? Feminino, masculino, infantil... E dentro destas áreas outras divisões, como roupas para mulheres mais jovens, maduras, moda festa... Neste caso o gerente de produto é responsável por uma destas pequenas linhas, das lojas de todo o país! Demais né? hehehe




Algumas características que este profissional deve possuir?
- Ser um bom negociador: é importante conseguir barganhar com fornecedores, para evitar atrasos nos pedidos, ou por um material de melhor qualidade/preço.
- Comunicativo e sociável: estas qualidades costumam caminhar juntas, e significam que o profissional deve se relacionar bem dentro da sua própria empresa, para conseguir "vender" suas ideias.
- Audacioso: para correr riscos ao implementar novas ideias


Bom, este foi o post de hoje pessoal! Aguardem por mais profissões fashion :)

Beijos.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Moda masculina - terno

Boa tarde caros!

A moda masculina está de volta aqui no blog, com dicas imperdíveis sobre ternos! Sim meu caro leitor, se você já hesitou em comprar um terno pois não sabia o modelo correto, se era formal ou informal demais para certa ocasião, ou tem medo de erras nas combinações, não se preocupe! Espero conseguir solucionar estes e outros problemas neste post, para você sair por aí cada vez mais estiloso ;)

O traje completo como conhecemos hoje - calça, paletó e colete - e sua modelagem, surgiram na Revolução Industrial, mas sua inspiração vem da realeza francesa com Luiz XIV, ditador de moda no século 17. Hoje com os mais diversos tecidos, caimentos, abotoamentos e lapelas, é imprescindível para um homem moderno.

E como escolher o terno certo? Primeiro começamos pela modelagem, a tradicional ou slim.





A primeira foto traz uma modelagem tradicional com corte reto, o qual não destaca curvas do corpo assim acaba favorecendo a todos os biótipos, e pode ser usado em todas as ocasiões. O terno slim vem na segunda foto, trazendo um paletó acinturado e calças mais justas, que resultam em uma silhueta mais definida, assim fica melhor para os mais magros e jovens.

No paletó...
O terno tradicional geralmente vem com lapelas maiores, que são um truque para chamar atenção para esta parte do corpo e assim disfarçar a barriga. O abotoamento aqui pode ser de três botões, mais tradicionais, ou com dois botões, o modelo clássico, lembrando que o último botão deve sempre estar aberto. 
Já o slim costuma vir com lapelas menores, ficando melhor em homens altos. Pode aparecer com os clássicos dois botões ou somente um, garantindo um visual mais cool. 
Na hora de provar é importante ficar atento aos ombros, a costura deve ficar exatamente onde termina o ombro, caso contrário o tamanho está errado! Observe também as mangas, elas devem terminar 1cm antes das mangas da camisa, que acabam no pulso. Se precisar de ajustes, muitas vezes eles são feitos na própria loja, senão leve a um alfaiate/costureira de confiança.




Nos tecidos, você provavelmente vai encontrar ternos de lã fria ou algodão. A primeira opção é mais quente, amassa pouco e deve ser lavada a seco, a gramatura deste tecido se chama Super e varia de 80-200, e quanto mais alto for o número mais fino e fresco o tecido. Então um terno Super 200 acaba sendo melhor que o Super 100, e consequentemente mais caro também! hehe
Outra opção para dias mais quentes é o terno de algodão. Vale lembrar também que estes dois tecidos são naturais por isso dão uma melhor aparência ao terno, ao mesmo tempo que permitem uma melhor transpiração do corpo. Existem também as opções sintéticas, com poliéster e microfibra, mas acabam tendo uma qualidade mais baixa, porém preço mais barato.
É aí que você deve ver quanto dinheiro tem no bolso e no que pretende investir: uma peça para durar mais tempo? Ou em um modelo a mais para o seu guarda roupa?

E para combinar? Quando usar um terno liso, procure combina-lo com uma camisa quadriculada, ou gravata listrada, e vice versa. O contrário também vale! Terno quadriculado com camisa lisa e gravata com pequenas estampas. Ficou confuso? haha, basicamente o que você não pode fazer é misturar terno, camisa e gravata quadriculados ou listrados, no mesmo look! A ideia está na foto abaixo





Bom pessoal esta foi a proposta de hoje, espero que ajude! A camisa, gravata e calça ficam pras próximas!

Beijos,

Nati. 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Martha Medeiros

Olá pessoal!

Como já viram no nome do post vou falar um pouco de Martha Medeiros... e não, não é a jornalista e poetisa! haha. E sim uma estilista e dona da marca que leva seu nome, e de uns anos pra cá ganhou os holofotes da moda resgatando a renda nacional de forma contemporânea.

Sabe aquela sementinha que a gente brota, rega e vai esperando crescer? Então, essa história começa há mais de 25 anos em Maceió, onde Martha vendia suas criações em uma boutique multimarcas na qual era dona. Vendo o trabalho, muitas clientes começaram a fazer encomendas para ocasiões especiais, e o negócio crescia, e no início de 2008 já tinha muitas demandas em todo o país, foi quando abriu a primeira loja em São Paulo atendendo com hora marcada.



E o grande diferencial da marca está nas rendas de luxo, feitas à mão por cooperativas localizadas nas margens do rio São Francisco as quais empregam aproximadamente 250 mulheres com este ofício, rendeiras (Ponto positivo pro social!).  Estas rendas saem de lá e vão para o atelíê, que fica junto da loja em São Paulo, onde 7 modelistas e costureiras fabricam em torno de 20 peças por mês, a maioria sob medida. 

As técnicas resultam nas rendas Renascença, Filé, Richilieu, Bilro e Boa Noite. Se você quer aprender um pouquinho mais sobre este tecido, confira o post aqui! 






Atualmente vende a coleção pret-à-porter em multimarcas nas principais capitais do país, e as peças exclusivas em Sp e Maceió. Lá fora, já vendeu em países como Londres, México e nos EUA, na Bergdorf Goodman famosa loja de departamento de luxo em NY, que vende peças das grifes mais caras do mundo. Martha também expôs 3 vestidos em um museu dedicado à renda, na França.

E tem como não se encantar? Sonho de consumo qualquer peça da marca! Prova disto você pode ver no corpo das it girls, celebridades, mulheres ricas... Além delas, a marca também faz vestidos para festas de noivas e casamentos, e para ter sua peça exclusiva basta desembolsar um valor A PARTIR DE R$4.500... Ou seja, um mimo para poucas!





E aqui ficamos por hoje pessoal! Espero que tenham gostado e qualquer coisa comentem!

BeijooooS